Hoje, enquanto as caraminholas não decidiam qual seria o próximo post, encontrei este rascunho (sim, a gente também escreve rascunho no computador). Quase deletei porque não estava com a menor inspiração pra escrever sobre "nós os românticos". A propósito nós quem?! Eu sou ímpar. Single, sol-tei-ra. Alone. Que motivação eu teria?
Mas romântico que é romântico sabe, não precisa de motivação. A própria desmotivação em si produz conteúdo romântico, melancólico.. Mas romântico. Basta um click e então o pensamento romântico voa em sonhos e imaginação. Pode ser uma cena singela, como um beijo roubado na rua, um casal andando de mãos dadas, uma entrega de flores, e pronto, o romântico esquece qualquer mau humor e seus suspiros flutuam pelo ar.
É fácil identificar os genes com tendências açúcaradas. Até a cena romântica mais previsível do mundo, faz parar a respiração do ser ao lado. Eles são sonhadores e poetas por natureza. São aqueles que guardam datas de aniversários de tudo, colecionam papéizinhos, gostam de escrever, são beijoqueiros, gostam de ambientes envolvidos por uma luz delicada e uma aura de nostalgia. E tem o gosto pelo açúcar. Sim, minha teoria é que o gosto pelo açúcar tem fundo romântico.
Outra deliciosa característica dos românticos é que eles sabem verdadeiramente ouvir uma boa música. Sabem se silenciar e deixar que aquele momento, aquela música, envolva toda a atmosfera. E mesmo estando só, seu coração estará em estado de graça. Se estiver acompanhado e feliz seu andar será como se estivesse nas nuvens.
Românticos apaixonados e correspondidos sentem o coração bater mais forte, o sorriso em geral (e insuportavelmente) não cabe no rosto. Já se estiver sofrendo por ter sido rejeitado, ou nem percebido, o coração fica pesado, o chocolate é seu melhor amigo e o lamuriê é total.
Românticos, especialmente ao lado da pessoa amada, não falam, cantarolam, sim, como nos filmes da Disney: é um "laralalá" pra lá e pra cá... E fato, que depois de um tempo pode virar um "bláblá". Mas os românticos vivem o presente. E no momento presente eles parecem ainda carregar uma auréola. Diferente a dos anjos, esta é feita de flores onde um lindo e apaixonado casal de passarinhos, adivinhem...? Cantarola com o ser romântico!
Românticos são aqueles que se distraem para olhar o céu, procurar a lua, apreciar as árvores e canteiros de flores da janela do carro, enquanto os estressadinhos dos carros dos demais carros buzinam freneticamente se perguntando "este ou esta infeliz está dormindo?". Pergunta a qual os românticos responderiam (se tivessem percebido que a buzina era pra eles): "não senhores e senhoras estressadinhos, não estou dormindo, você está dormindo por não peceber como a lua está linda hoje e as árvores florida. Parece que a primavera chegou".
Friday, March 23, 2012
Tuesday, March 06, 2012
Stressadinhas em "shiiiiii a sessão vai começar"
Uma semana depois da entrega do Oscar, eu ainda estou na vibe do red carpet. Quase não sei conversar sobre outro assunto. Podem falar que é marmelada, que os prêmios europeus é que são sérios, etc. etc. Eu posso até concordar, e confesso, prefiro o formato do Golden Globe, mas continuo curtindo a entrega do Oscar e todo aquele glam, cafona, é fato, toda aquela pasteurização, piadas sem graça, muito pancake, discursos e homenagens previsíveis... E se você, como eu, assiste pela TNT, somam-se a isso a tradução descompassada e os comentários chatos do Rubens Edwald Filho. Um parêntenses: eu o respeito, mas já deu né minha gente? Ele bem que podia apresentar um substituto ou convidar alguém bacana pra bater uma bola com ele.
Enfim, não estou aqui pra falar dele, e sim do meu momento Oscar, que começa um mês antes com a maratona de idas ao cinema para dar conta de assistir aos indicados. Amém, a cerimônia acontece sempre depois do Carnaval, o que pra mim representa um feriadão com tempo para o cinema. Amém 2, é noite de domingo. Não saio de casa e só atendo telefone se for pra ficar de pipipi sobre vestidos e outros assuntos afins. Amém 3, este ano foi beeeem mais divertido porque consegui assistir boa parte dos indicados, então pude brincar de Rubens Edwald Filho (e reconheço, no fundo mesmo, eu queria ser como ele).
O fato que tanto isso é verdade que confesso, em público, a empolgação maior para a 84a cerimônia, e motivo deste post: estou prestes a completar mil filmes já assistidos! Hããã?!!!! Como assim?! Sim mil, 1 mil, 1.000! Já assisti 999 filmes na minha vida! Pode não parecer muito, e não é, se eu me comparar ao Rubens por exemplo, mas se eu fizer as contas e dividir pela minha idade atual, é como se eu tivesse assistido 22 filmes por ano desde que eu nasci, ou quase dois filmes por mês! O que, claro, não aconteceu, embora eu tenha começado cedo: minha primeira lembrança de filme de verdade é de um filme de ação onde aparecia um homem lindo, de moto, fugindo de algum lugar. Enquanto eu, tentava me manter acordada e fingia dormir ao mesmo tempo, no sofá da sala. Muito tempo depois descobri que este filme de ação era o clássico "Fugindo do Inferno", com Steve McQueen. Me recordo de algumas idas memoráveis ao cinema com a minha mãe, que era apaixonada e quem provavelmente me influenciou pelo gosto amoroso ao cinema: de Topo Gigio a Mazaropi, até chegar em "King Kong" (em sua segunda versão com Jessica Lange e Jeff Bridges), "Tubarão", e finalmente, meu favorito: "Star Wars", aos 11 anos.
O fato é que, stressadinha e nostálgica que sou, um dia comecei a listar cada filme que eu assistia. Guardava o ticket do cinema ou da locadora, e anotava. Aí comecei a lembrar os filmes anteriores, que bons ou não, não haviam sido anotados. Resolvi dar uma chance pra eles. E nunca mais parei. Não lembro como, quando e porque comecei. Só lembro que não queria nunca esquecer os meus filmes favoritos. E finalmente, chegamos ao dia da cerimônia do Oscar faltando apenas um filminho para completar meus 1.000 filmes!
Enquanto me encontro neste momento "falta só um", e que seja memorável, compartilho e comemoro dois filmes, os grandes premiados desta noite. Ambos homenageiam o cinema e me fizeram uma pessoa mais feliz nos últimos dias e com vontade de aumentar a lista para 2.000:
Enfim, não estou aqui pra falar dele, e sim do meu momento Oscar, que começa um mês antes com a maratona de idas ao cinema para dar conta de assistir aos indicados. Amém, a cerimônia acontece sempre depois do Carnaval, o que pra mim representa um feriadão com tempo para o cinema. Amém 2, é noite de domingo. Não saio de casa e só atendo telefone se for pra ficar de pipipi sobre vestidos e outros assuntos afins. Amém 3, este ano foi beeeem mais divertido porque consegui assistir boa parte dos indicados, então pude brincar de Rubens Edwald Filho (e reconheço, no fundo mesmo, eu queria ser como ele).
O fato que tanto isso é verdade que confesso, em público, a empolgação maior para a 84a cerimônia, e motivo deste post: estou prestes a completar mil filmes já assistidos! Hããã?!!!! Como assim?! Sim mil, 1 mil, 1.000! Já assisti 999 filmes na minha vida! Pode não parecer muito, e não é, se eu me comparar ao Rubens por exemplo, mas se eu fizer as contas e dividir pela minha idade atual, é como se eu tivesse assistido 22 filmes por ano desde que eu nasci, ou quase dois filmes por mês! O que, claro, não aconteceu, embora eu tenha começado cedo: minha primeira lembrança de filme de verdade é de um filme de ação onde aparecia um homem lindo, de moto, fugindo de algum lugar. Enquanto eu, tentava me manter acordada e fingia dormir ao mesmo tempo, no sofá da sala. Muito tempo depois descobri que este filme de ação era o clássico "Fugindo do Inferno", com Steve McQueen. Me recordo de algumas idas memoráveis ao cinema com a minha mãe, que era apaixonada e quem provavelmente me influenciou pelo gosto amoroso ao cinema: de Topo Gigio a Mazaropi, até chegar em "King Kong" (em sua segunda versão com Jessica Lange e Jeff Bridges), "Tubarão", e finalmente, meu favorito: "Star Wars", aos 11 anos.
O fato é que, stressadinha e nostálgica que sou, um dia comecei a listar cada filme que eu assistia. Guardava o ticket do cinema ou da locadora, e anotava. Aí comecei a lembrar os filmes anteriores, que bons ou não, não haviam sido anotados. Resolvi dar uma chance pra eles. E nunca mais parei. Não lembro como, quando e porque comecei. Só lembro que não queria nunca esquecer os meus filmes favoritos. E finalmente, chegamos ao dia da cerimônia do Oscar faltando apenas um filminho para completar meus 1.000 filmes!
Enquanto me encontro neste momento "falta só um", e que seja memorável, compartilho e comemoro dois filmes, os grandes premiados desta noite. Ambos homenageiam o cinema e me fizeram uma pessoa mais feliz nos últimos dias e com vontade de aumentar a lista para 2.000:
- "O Artista", The Artist, de Michel Hazanavicius
por que assistir: porque é mais que ir ao cinema. É mais que assistir a um filme. É uma experiência. Mas, aviso... É mudo. Sim, mudo. E preto e branco. Fui 'desavisada' e fui surpreendida pelo inusitado. Pra quem é tagarela como eu, assistir um filme mudo é difícil.Se eu não estiver falando alguém tem que estar. Mas sou persistente também, paciente e não largo nada pela metade. Grata surpresa. O filme 'segura', o figurino é lindo, e claro, a trilha é inspiradora e dá vontade de sair dançando. Arrisque. Surpreenda-se e assista, "O Artista". É um refresh no cinema.
- "A Invenção de Hugo Cabret", Hugo, de Martin Scorsese
por que assistir: primeiro por curiosidade, afinal, é do consagrado diretor Martin Scorsese. E em segundo lugar porque o filme, assim como "O Artista" é pura nostalgia, emoção, e uma linda homenagem ao cinema. Filme para adultos e crianças. É fato que tem um comecinho arrastado, mas depois ganha fluidez... E poesia. A fotografia é linda, o roteiro é bacana, resgata a magia do cinema!
Peça a pipoca, o chocolate não pode faltar, e shiiiiiiiiiii, a sessão vai começar.
Peça a pipoca, o chocolate não pode faltar, e shiiiiiiiiiii, a sessão vai começar.
Monday, February 13, 2012
EcoStressadinhas em Reciclar é Preciso
Sim meninas, reciclar é preciso, e não estamos falando apenas de lixo, como plásticos, papéis, e etc. Isso, é item obrigatório até no currículo, assim como fazer, ou ter feito trabalho voluntário. Reciclar é preciso e confesso que já ouvi gente pensando até em reciclar ex-namorado.
Mas, vamos ao que interessa. Estamos falando aqui de reciclagem daquelas coisas que voce não usa mais, que estão lá paradas e mofando. Sim, você sabe do que eu estou falando: aquele monte de roupas que você não usa mais, e talvez nunca tenha usado, e que estão ocupando espaço e juntando poeira no seu guarda-roupas. E isto inclui sapatos, bolsas e bijuterias. Calma, não seja resistente e continue lendo este post. Você pode fazer isso de forma divertida, gratificante e talvez lucrativa!
Uma maneira divertida é promover um furdunço na sua casa. Convide as amigas mais chegadas e multiplique a ideia. Ofereça um lanchinho e inicie a sessão doação ou escambo... Eu explico: você tem uma sandália linda que sua amiga gostou, e ela tem uma echarpe vintage que vai ficar incrível com aquele casaco que você ama. Pronto, sandália por echarpe, e vice-versa. Mas se você é do tipo apegada, respire fundo e cuide para não perder as amigas. As coisas podem não sair exatamente como você esperava. Outra opção, se você tem espaço, é promover um charmoso bazar para as mais chegadas que, claro, irão levar outras mais chegadas, e estas, outras mais chegadas. E no fim, você já tem um evento. Nada que chá mate gelado e vários saquinhos de biscoito de polvilho não resolvam, umas flores aqui e ali, um jeito especial de mostrar os produtos, e pronto, é reciclar o passado com charme vendendo seu desapego a preços honestos.
E claro, recicle doando para entidades, famílias e pessoas carentes, etc. É gratificante doar porque muitas pessoas precisam de verdade. Sou a favor e praticante. Mas, eu sei o que eu fiz no verão passado. E no inverno, e nas outras estações passadas. E você? E pra gente aprender a dar valor ao nosso suado dinheirinho, temos que olhar mais fundo para alguns maus hábitos e mais exatamente para os extratos do banco e do cartão de crédito. Então não basta doar e aliviar a consciência. Tem que ter um trabalhinho a mais de valorizar aquilo que você comprou sem necessidade, no impulso, na TPM, na carência.
Pensando assim, um dia, quando estava bem stressadinha, olhei a quantidade de coisas novas e seminovas no meu armário, sem uso há mais de um ano (!) e não tive dúvida. Coloquei o armário abaixo e fiz umas contas meio por cima de quanto dinheiro estava parado ali. E aí resolvi experimentar uma nova maneira de reciclar minhas roupas: levei tudo num brechó. Algumas eram peças muito legais e sabia que fariam sucesso. Além disso, abriria a possibilidade de alguém comprar uma peça legal com preço muito acessível. Onde você vai achar um vestido de festa, foférrimo, novo, da Maria Garcia, por R$150,00? E sapatos e jeans em ótimo estado, por R$65,00? Sem contar outras cositas legais, bem cuidadas e praticamente novas.
Se você ainda não fez este exercício, respire e coragem. Limpe seu armário. Pode parecer difícil, eu sei, mas depois fará parte da sua vida e dos seus hábitos. Recicle além do óbvio. Recicle ideias, livros, hábitos, alimentação, e dê um refresh na vida.
Tem vários brechós legais e locais para doação. O Google ajuda a encontrar. Eu indico o brechó Madame La Marquise (onde desapeguei parte do meu guarda-roupas) http://on.fb.me/A5ZmGS e o Lar Escola São Francisco http://larescola.com.br/wp/
Sunday, February 05, 2012
Não aceitamos cartões de crédito
Depois de um dia difícil de trabalho, a vontade é desaparecer, é sair correndo em busca de algo que faça a gente se sentir valorizada e o mundo voltar ao que era no minuto que você estava... Bem. Hoje tive um dia típico de estressadinha (e estressadinha que é stressadinha sabe do que eu estou falando, e por isso pensei neste blog*). Não é fácil levar raquetada sem entender o porquê e sem conhecer as regras do jogo (hellooo, uma caraminhola assopra, “as regras do jogo são estas, não serem claras”).
Não é o fim do mundo, e mesmo sendo uma “não consumista” (amém!), a vontade no fim do dia era arejar a cabeça e passear no shopping. Ah, ah é só para respirar e dar uma volta. Mentira. As lojas estão em liquidação e eu queria mesmo era uma desculpa para comprar um vestidinho que paquerava há um tempo. De quatro dígitos, passou para três dígitos. Mas eu mereço né? Por distração acabei parando em casa. Para fazer valer o pensamento de arejar a cabeça, liguei a TV procurando consumir algum para adoçar meus ânimos, e parei no canal que estava passando Delírios de Consumo de Becky Bloom.
A primeira vez que ouvi sobre este filme fui bem resistente. “Ah não!”, “Por favor! Que filme é esse?!” Até que um dia, vencida a resistência, assisti, me diverti e tive uma grata surpresa. O filme é simples e claro. Sem lição de moral e autoajuda. Cliché or not cliché, de forma bonitinha, o filme é sobre o comportamento de consumo desenfreado da mocinha Becky, shopaholic convicta, que um dia, se vê afogada num mar de dívidas, e por conta disso, afastada de pessoas importantes da sua vida. O ponto alto do filme pra mim é quando ela confessa que compra porque o mundo se torna melhor, mas depois, o mundo deixa de ser bom de novo. O ciclo é tão viciante que ela precisa comprar novamente. Um pensamento, por um mundo melhor, e uma confissão nobres. E eu, que queria um filme leve, senti que havia levado uma raquetada de novo. Quantas de nós não fazemos isso diariamente? Consumimos o dia todo procurando algo que torne nosso mundo melhor. Do brigadeiro ao vestido-que-não-vai-caber-no-armário.
A carismática Becky se dá conta no fim que o mais importante da vida, ainda bem, é ter relacionamentos de verdade, com pessoas, além do seu cartão de crédito. Outro pensamento nobre.
Como a Becky, hoje eu queria ir ao shopping e ver um mundo melhor. Não fui. Venci o cartão de crédito e sua promessa de felicidade. Eu poderia ter passado no shopping, comprado o tal vestido ou mais um vestido, e certamente chegaria feliz da vida em casa, imaginando o dia que eu desfilaria com ele, linda, confiante, e num mundo melhor. Até levar a próxima raquetada. Ainda bem que fui pra casa. Fechei a noite feliz da vida e sem dúvida de que, o mundo melhor está em se manter, primeiro, num bom relacionamento com a gente mesma. E este não tem preço e nem aceita cartão. Um pensamento nobre.
*ver o post http://bit.ly/y0zXTz
*ver o post http://bit.ly/y0zXTz
Stressadinhas no Cinema [4]
De volta a um dos meus assuntos favoritos, as dicas de filmes estão divididas em dois momentos muito habituais para as stressadinhas de plantão:
> por um sentido na vida: você já tirou o passaporte da gaveta, pesquisou viagens exóticas e muitos distantes com passagem só de ida. Você precisa de conteúdo. Nada de filminho. Assista naqueles momentos que você precisa deste "algo a mais" ou quando a terapia não rendeu, as amigas estão muito ocupadas, o chocolate acabou, enfim, você sabe.
"Shirley Valentine", direção Lewis Gilbert, com Pauline Collins e Tom Conti (Shirley Valetine, 1989, Inglaterra/EUA, comédia romântica)
Hello, você pode se perguntar, ou me perguntar: a dica é um filme de 1989?! Hã?! Eu explico. Ouvi falar deste filme e não tive curiosidade de ver na época, apesar de lembrar bem da minha mãe comentando o quanto ela adorou, e vez ou outra mencionava o filme. Fui para Grécia quase 10 anos depois, e lá ouvi falar do filme quando, sem saber, visitei uma das praias que havia servido de cenário. Shirley, é uma tradicional dona de casa inglesa que leva uma vida entendiante ao lado do marido. Ela sabe disso. Ela conversa com as paredes, literalmente, mas não sabe como mudar e retomar seus sonhos e a direção da sua vida. Até que a oportunidade aparece. Com uma abordagem inusitada Shirley faz do espectador seu confidente, a medida que vai mostrando de maneira divertida como é possível sair do comodismo e viver a vida com vida.
"Shirley Valentine", direção Lewis Gilbert, com Pauline Collins e Tom Conti (Shirley Valetine, 1989, Inglaterra/EUA, comédia romântica)
Hello, você pode se perguntar, ou me perguntar: a dica é um filme de 1989?! Hã?! Eu explico. Ouvi falar deste filme e não tive curiosidade de ver na época, apesar de lembrar bem da minha mãe comentando o quanto ela adorou, e vez ou outra mencionava o filme. Fui para Grécia quase 10 anos depois, e lá ouvi falar do filme quando, sem saber, visitei uma das praias que havia servido de cenário. Shirley, é uma tradicional dona de casa inglesa que leva uma vida entendiante ao lado do marido. Ela sabe disso. Ela conversa com as paredes, literalmente, mas não sabe como mudar e retomar seus sonhos e a direção da sua vida. Até que a oportunidade aparece. Com uma abordagem inusitada Shirley faz do espectador seu confidente, a medida que vai mostrando de maneira divertida como é possível sair do comodismo e viver a vida com vida.
> sessão da tarde: nem todo mundo consegue ficar zen. Esvaziar a cabeça não é fácil e estamos tão desacostumados que pode até doer. Então, o melhor é entrar em estado off, relaxar e dar risada.
"Hitch - Conselheiro Amoroso", direção Andy Tennant, com Will Smith, Eva mendes, Amber Valetta (Hitch, 2005, EUA, comédia romântica)
Já imaginou um consultor "doutor do amor"? Alex Hitch (Will Smith) faz o papel de um "consultor" muito bem sucedido que ajuda os homens a conquistar as mulheres de seus sonhos. É claro que o filme tem situações esperadas (quem se importa se você só quer dar risada), mas é bem realizado, inteligente e divertido.
"Hitch - Conselheiro Amoroso", direção Andy Tennant, com Will Smith, Eva mendes, Amber Valetta (Hitch, 2005, EUA, comédia romântica)
Já imaginou um consultor "doutor do amor"? Alex Hitch (Will Smith) faz o papel de um "consultor" muito bem sucedido que ajuda os homens a conquistar as mulheres de seus sonhos. É claro que o filme tem situações esperadas (quem se importa se você só quer dar risada), mas é bem realizado, inteligente e divertido.
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